Paisagem Cultural: Possibilidades e Limites Conceituais
Luciana de Castro Neves Costa
Susana de Araújo Gastal
Resumo
A recente adoção em âmbito patrimonial do conceito Paisagem Cultural coloca questões teóricas importantes, às quais se seguem desafios ainda maiores quando das práticas que buscam a certificação de determinados territórios, como tal. No corpo do presente artigo, nestes termos, realiza-se um estudo exploratório na bibliografia pertinente a área, para analisar as potencialidades e limites do conceito de Paisagem Cultural. O resgate histórico do termo Paisagem o mostra como originário nas Artes Plásticas, mais especificamente na pintura, sendo consagrado na Geografia, para só recentemente ser adotado como uma nova categoria de bem patrimonial no Brasil e no mundo. A certificação como selo de reconhecimento e legitimação de bem cultural e como instrumento de valorização e preservação de determinados territórios, por sua vez, contribui para sua consolidação no cenário patrimonial nacional. Tanto na teoria como nas práticas, a carga de subjetividade e simbolismo que permeia a Paisagem Cultural apresenta, simultaneamente, sua maior dificuldade e sua maior potencialidade como nova categoria de bem patrimonial, ultrapassando a visão bipartida que predominou na discussão dos principais órgãos envolvidos com a preservação cultural e natural, durante grande parte de sua trajetória institucional.
Palavras-chave: Paisagem Cultural; Paisagem; Possibilidades; Limites.
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