Os
professores da UCS estiveram reunidos nesta semana, para receber as boas-vindas
da Administração Superior da Instituição, confraternizar com os colegas e
preparar-se para iniciar mais um período letivo. Na oportunidade, o reitor Evaldo Kuiava destacou a
importância do professor para a qualificação institucional. A seguir, uma conversa, conduzida pela professora Marcia
Cappellano dos Santos, sobre hospitalidade e convivência no espaço acadêmico,
suscitou reflexão sobre a prática docente.
Em sua
fala, o reitor Evaldo Kuiava contextualizou o cenário atual no qual a
Universidade de Caxias do Sul se movimenta. Para isso, ele destacou as
diretrizes institucionais e explicou o caráter comunitário da Instituição à luz
da Lei 12.881, que criou as Instituições Comunitárias de Educação Superior
(ICES). "O horizonte é a excelência e a excelência nunca é um feito em si
mesmo. Ela implica na condição humana e está nas ações e atitudes, nas relações
que construímos com quem convivemos". Ao relacionar - e aprofundar - os
conceitos de excelência, pertença,
inovação e sustentabilidade, o reitor apresentou dados e resultados e
destacou os desafios que se apresentam para os próximos anos. "Não há
mudança sem o comprometimento de todos".
Após a
apresentação do reitor, a professora Marcia Cappellano dos Santos, coordenadora
do Programa de Pós-Graduação em Turismo e Hospitalidade, propôs ao grupo uma
reflexão sobre os conceitos de hospitalidade e convivência na contemporaneidade
e, especialmente, no contexto da vivência acadêmica e na relação
professor-aluno. Como recursos para envolver a plateia, ela apresentou vários
vídeos, entre eles "A amizade Facebook", com uma entrevista de
Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, estudioso da sociedade pós-moderna e trouxe
alguns resultados das pesquisas realizadas no âmbito do Núcleo de Pesquisa Turismo:
Desenvolvimento Humano e Social, Linguagem e Processos Educacionais.
Ao final, à guisa de reflexão, ela deixou algumas questões para serem pensadas
pelos colegas no decorrer deste período letivo:
Na nossa prática diária
como professores, junto a nossos colegas, mas particularmente junto a nossos
alunos, conseguimos vislumbrar e compreender variações de sincronia e simetria
intrínsecas ao fenômeno do acolher? Como esses níveis de simetria e sincronia
relacionais têm estado presentes na nossa prática docente? Quais têm
predominado? Como têm sido ajustados nas diferentes situações frente a eventos
do acaso? Conseguimos visualizar e compreender as implicações dessas variações
de níveis de simetria e sincronia nas escolhas metodológicas que fazemos e nos
processos de ensino e aprendizagem que conduzimos? Como poderíamos caracterizar
a convivência em nossas atividades de ensino e aprendizagem?
*A citação
"Um mestre nunca saberá onde termina sua influência" é de autoria do
professor norte-americano Henry Brooks Adams (1838/1918).
Foto:
Claudia Velho
Fonte: http://www.ucs.br/site/ucs/noticias/1424981037
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