quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Alunas Ana Carolina e Andressa Generossi apresentam arigo na Anphort

HOSPITALIDADE E INOVAÇÃO NO EVENTO

“NATAL LUZ” EM GRAMADO – RS

OLIVEIRA, Ana Carolina [1]

GENEROSI, Andressa [2]

TOMAZZONI, Edegar [3]

Resumo: A hospitalidade é um fenômeno social que está presente em todos os contextos e interações dos seres humanos. Aproxima as pessoas e possibilita trocas de conhecimento, afetos, etc. Desse modo, apresenta-se como fator fundamental para o turismo, uma vez que esse é fenômeno de experiências vividas e de relações entre pessoas. Assim, o objetivo do presente artigo é discutir e analisar como aumenta o número de visitantes que participam do evento “Natal Luz” de Gramado – RS por meio da hospitalidade e da inovação. Para a realização do trabalho foram utilizadas pesquisas bibliográficas e documentais, como também a observação participante. Tendo em vista que o “Natal Luz” é um evento pioneiro e único no Brasil, realizado há 24 anos em Gramado, além de ser um dos maiores do mundo, salienta-se a relevância do estudo, assim como, objetiva-se ao discutir o assunto, questionar se ao cultivar a hospitalidade, esta se apresentaria como uma estratégia de inovação. Dessa forma, percebe-se ao fim da pesquisa a importância do acolhimento e das relações entre anfitriões e visitantes em todo o contexto das atrações do “Natal Luz”, uma vez que são essas relações de hospitalidade uma das principais razões motivadoras da ida desses visitantes para a cidade de Gramado.

Palavras-chave: Hospitalidade; Turismo; Inovação; Evento “Natal Luz”.



[1] Mestranda do Programa de Pós-graduação em Turismo - Mestrado da Universidade de Caxias do Sul, Especialista em Educação e Desenvolvimento Sustentável pela Universidade Federal Rural de Pernambuco. Bacharel em Turismo pela Universidade Federal de Juiz de Fora.

[2] Mestranda do Programa de Pós-graduação em Turismo - Mestrado da Universidade de Caxias do Sul, (ver o resto). Graduada em Administração de Empresas pela Universidade de Caxias do Sul.

[3] Doutor em Turismo pela Universidade de São Paulo (USP), Professor e Pesquisador do Mestrado em Turismo da Universidade de Caxias do Sul (UCS).

AMFORHT - Relatado por Ana Carolina

Aconteceu em São Paulo, entre os dias 22 e 24 de setembro o Fórum da AMFORHT (Associação Mundial para a Formação em Turismo e Hotelaria), sob o tema Turismo de experiência e formação profissional. O mestrado em turismo da Universidade de Caxias do Sul esteve representado pelas mestrandas Ana Carolina e Andresse Generossi e pela professora Susana de Araújo Gastal.

Em momento de descontração, Prof. Mirian Rejowki (UAM), mestranda Ana Carolina (UCS) e prof. Susana Gastal (UCS)

Mestrandas Ana Carolina e Andressa Generossi

Abaixo segue relato da aluna Ana Carolina sobre o evento:


Caros amigos e colegas de mestrado

Depois de dois dias no evento da ANPTUR, discutindo e conhecendo as pesquisas em turismo que estão sendo realizadas no Brasil, fui para o evento da AMFORHT, Fórum Mundial de Turismo e Hotelaria.

Bem, creio que esse evento completou a semana de forma satisfatória, uma vez que foram apresentados pesquisas e cases de turismo em todo o mundo. As palestras foram muito interessantes, deu para ver quanta coisa nova está acontecendo fora do Brasil.

O tema do evento era turismo de experiência. E realmente esse foi o foco. Experiência nos eventos, nos hotéis, na natureza, na gastronomia, nas agências de viagem, tudo muito criativo e diferente.

Na Europa, deu para ver como está crescendo os “presentes de experiência”. E já está chegando aqui, e com concorrência entre Smart Box e A Vida é Bela!!

É impressionante como temos muito que caminhar e nos organizar na área do turismo, o coordenador do bacharelado em Gestão da Experiência Dr. Mário Passos Ascenção da HAAGA-HELIA Universidade de Ciências Aplicadas da Finlândia que nos diga. Quanto mais ele falava sobre as experiências do país, mais ficávamos impressionados com tanto desenvolvimento e inovação.

A apresentação do artigo “Hospitalidade e Inovação no evento Natal Luz de Gramado – RS” por mim e a Andressa também foi um grande aprendizado ao discutirmos e ouvirmos as sugestões do Dr. Renê Correa do Nascimento e da Dra. Elizabeth Kyoto Wada.

É claro que finalizar a semana ouvindo Gilles Lipovetsky foi fechar com chave de ouro. O filósofo destacou alguns trechos de suas obras, principalmente, do livro A Era do Vazio. E em relação às viagens, acrescentou que os homens buscam sentir novas sensações, descobrir as coisas. Segundo ele, a curiosidade se tornou uma paixão fatal. E no turismo, há a descoberta de locais que são obras primas e as pessoas buscam o prazer, os lugares exóticos. Destacou diversos pontos acerca do individualismo, a solidão e o consumo.

É complicado resumir toda a troca e discussão que foi possibilitada por meio do evento. Mas, quem se interessar em saber mais estarei à disposição para apresentar o material que trouxe do evento e para batermos um papo.


terça-feira, 28 de setembro de 2010

Mesntranda Ana Carolina apresenta artigo no VII Seminário da Anptur

HOSPITALIDADE E TURISMO: A BUSCA POR NOVOS APORTES TEÓRICOS

Ana Carolina Oliveira[1]

Marcia M. Cappellano dos Santos[2]

RESUMO: O turismo e a hospitalidade são fenômenos sociais que estão intimamente vinculados por se assentarem, ambos, essencialmente, na dimensão humana. A presente sistematização teórica procura focalizar os laços que aproximam esses fenômenos, primeiramente, inserindo-os no universo conceitual da dádiva – como a entendem alguns de seus estudiosos – para, na sequência, situá-los no âmbito da dinâmica do acolhimento, tendo como pressuposto o conceito de turismo, de base psicológica, segundo o qual ele se institui como resposta à necessidade psicoafetiva que conduz o olhar humano para o exterior de si mesmo, na busca de conhecer. Este estudo, que integra pesquisa bibliográfica inicial realizada para elaboração de dissertação em curso, no Mestrado em Turismo da Universidade de Caxias do Sul, objetiva assim contrapor tais abordagens teóricas àquelas que recaem, predominantemente, sobre as relações comerciais e de consumo.

Palavras-chave: Hospitalidade; Turismo; Dimensão humana; Dádiva; Dinâmica do acolhimento.



[1] Mestranda do Programa de Pós-graduação em Turismo - Mestrado da Universidade de Caxias do Sul, Especialista em Educação e Desenvolvimento Sustentável pela Universidade Federal Rural de Pernambuco. Bacharel em Turismo pela Universidade Federal de Juiz de Fora

[2] Doutora em Educação pela Universidade Federal de São Carlos/SP; coordenadora, docente e pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Turismo – Mestrado da Universidade de Caxias do Sul; coordenadora do Grupo de Pesquisa (CNPq/UCS) Turismo: Desenvolvimento Humano e Social, Linguagem e Processos Educacionais

Aluna Lirian Meneghel apresenta artigo no VII seminário da Anptur

COMUNICAÇÃO EFICAZ PARA REGIONALIZAÇÃO DO TURISMO: O CASO DA INTEGRAÇÃO TURÍSTICA DA SERRA GAÚCHA POR MEIO DO OBSERVATÓRIO DE TURISMO E CULTURA (OBSERVATUR)

Lirian Maria Meneghel[1]

Edegar Luis Tomazzoni[2]

Resumo: Enquanto os conceitos das teorias da comunicação foram ampliados, sem modificá-las substancialmente, o turismo tem-se destacado desde o início deste século, no cenário econômico mundial, em razão da necessidade humana de relacionamento e da curiosidade. Enquanto fator econômico, social e humanístico, o turismo constitui espaços de troca, por consequência, de comunicação. A interação comunicativa e responsável é imprescindível à convergência de objetivos para desenvolvimento, e neste caso, o desenvolvimento regional do turismo. O Observatório de Turismo e Cultura (Observatur) é exemplo de iniciativa de integração turística regional da Serra Gaúcha. Sua base estrutural é a Universidade de Caxias do Sul, por meio do Mestrado em Turismo. O Observatur é constituído por pesquisadores e por representantes da comunidade regional que se reúnem frequentemente para discussões democráticas, reflexões, intercâmbios de conhecimentos e decisões compartilhadas.

Palavras chave: Comunicação. Turismo. Desenvolvimento Regional. Serra Gaúcha, Observatur.



[1] Mestre em Comunicação e Informação (Universidade Daix Marseille II) e Mestranda em Turismo da Universidade de Caxias do Sul (UCS). Especialista em Marketing (ESPM). Professora da Universidade de Caxias do Sul (UCS)

[2] Doutor em Turismo, com Ênfase em Desenvolvimento Regional, pela Universidade de São Paulo (USP). Professor do Programa de Pós-Graduação (PPGTUR), Mestrado em Turismo da Universidade de Caxias do Sul

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Aluna Rebecca Cisne apresenta artigo no VII Seminário da Anptur

O SUJEITO TURÍSTICO: DISCUTINDO A CATEGORIA TURISMO A PARTIR DA PÓS-MODERNIDADE

Rebecca Cisne[1]

Susana Gastal[2]

Resumo: O presente ensaio busca uma reflexão em torno da construção do conceito de sujeito turístico. Com tal conceito busca-se uma maior compreensão do que tem sido denominado como turista, categoria em geral aplicada àquele que se encontra fora de seu lugar de residência e que, nesta condição, demanda por serviços de transporte, hospedagem e alimentação. Paradigmas contemporâneos, como a presença da tecnologia e a conseqüente desmaterialização do espaço, colocam novas e pertinentes inquietações sobre o deslocamento e o Turismo. Para perseguir a reflexão aqui proposta utiliza-se a teoria da complexidade, conforme Edgar Morin (1999, 2002a e 2002b), e as colocações de Maffesoli (2001) sobre os novos nomadismos.

Palavras-chave: Turismo; Turista; Sujeito Turístico; Complexidade


[1] Mestranda em Turismo pela Universidade de Caxias do Sul; Especialista em ensino e aprendizagem de Inglês pela UCS; Bacharel em Turismo

[2] Doutora em Comunicação. Professora dos cursos de Turismo da PUCRS e da UCS e do Mestrado Acadêmico em Turismo/UCS



PERSPECTIVA CRÍTICA DE VALORIZAÇÃO AMBIENTAL, CULTURAL E TURÍSTICA DA AMAZÔNIA PARA O DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO DE BASE LOCAL

Rebecca de Nazareth Costa Cisne[1]

Edegar Luis Tomazzoni[2]

RESUMO: Em âmbito mundial, a Amazônia ganha destaque, principalmente, por sua rica biodiversidade. A Amazônia não se limita a uma área de cerca de quatro milhões de quilômetros quadrados de floresta, considerada “pulmão do mundo”. No Brasil, constitui uma região que reúne nove estados. As riquezas sau de fauna e de flora ainda não são totalmente conhecidas. Tampouco se reconhece a heterogeneidade cultural e identitária de seus povos tradicionais. Em razão da grande repercussão dos debates ambientalistas, sua dimensão sociocultural perde espaço. Este artigo tem como objetivo mostrar que a Amazônia, além de seu valor como reserva natural, é uma região que abriga povos, cujos valores, culturas e identidades são esquecidos, relativamente a questões como o desmatamento, por exemplo. Apresentam-se relatos de amazônidas do município de São João de Pirabas, município do interior do estado do Pará. Os depoimentos foram coletados no período de 2004 a 2007 por meio de pesquisa de campo no município. Conclui-se que turismo pode contribuir para a valorização das manifestações culturais e para a preservação do meio ambiente. Além de contribuir para a solução dos problemas ambientais, a atividade turística deve ser estratégia de compreensão do homem amazônico, valorizando sua cultura, identidade e o capital social, por meio do fortalecimento da consciência de pertencimento e de propriedade do território amazônico pelo autóctone.

PALAVRAS-CHAVE: Amazônia. São João de Pirabas (PA). Identidade. Cultura. Valor. Turismo



[1] Mestranda do Programa de Pós-graduação em Turismo da Universidade de Caxias do Sul, Especicializanda em Ensino e Aprendizagem de Segunda Língua – Inglês da Universidade de Caxias do Sul. Bacharel em Turismo.

[2] Doutor em Turismo, com Ênfase em Desenvolvimento Regional, pelo Programa de Pós-graduação da ECA - Escola de Comunicação e Artes da USP. Professor do Programa de Pós-Graduação - PPGTUR, Mestrado em Turismo da UCS - Universidade de Caxias do Sul.