segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Aluna Rebecca Cisne apresenta artigo no VII Seminário da Anptur

O SUJEITO TURÍSTICO: DISCUTINDO A CATEGORIA TURISMO A PARTIR DA PÓS-MODERNIDADE

Rebecca Cisne[1]

Susana Gastal[2]

Resumo: O presente ensaio busca uma reflexão em torno da construção do conceito de sujeito turístico. Com tal conceito busca-se uma maior compreensão do que tem sido denominado como turista, categoria em geral aplicada àquele que se encontra fora de seu lugar de residência e que, nesta condição, demanda por serviços de transporte, hospedagem e alimentação. Paradigmas contemporâneos, como a presença da tecnologia e a conseqüente desmaterialização do espaço, colocam novas e pertinentes inquietações sobre o deslocamento e o Turismo. Para perseguir a reflexão aqui proposta utiliza-se a teoria da complexidade, conforme Edgar Morin (1999, 2002a e 2002b), e as colocações de Maffesoli (2001) sobre os novos nomadismos.

Palavras-chave: Turismo; Turista; Sujeito Turístico; Complexidade


[1] Mestranda em Turismo pela Universidade de Caxias do Sul; Especialista em ensino e aprendizagem de Inglês pela UCS; Bacharel em Turismo

[2] Doutora em Comunicação. Professora dos cursos de Turismo da PUCRS e da UCS e do Mestrado Acadêmico em Turismo/UCS



PERSPECTIVA CRÍTICA DE VALORIZAÇÃO AMBIENTAL, CULTURAL E TURÍSTICA DA AMAZÔNIA PARA O DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO DE BASE LOCAL

Rebecca de Nazareth Costa Cisne[1]

Edegar Luis Tomazzoni[2]

RESUMO: Em âmbito mundial, a Amazônia ganha destaque, principalmente, por sua rica biodiversidade. A Amazônia não se limita a uma área de cerca de quatro milhões de quilômetros quadrados de floresta, considerada “pulmão do mundo”. No Brasil, constitui uma região que reúne nove estados. As riquezas sau de fauna e de flora ainda não são totalmente conhecidas. Tampouco se reconhece a heterogeneidade cultural e identitária de seus povos tradicionais. Em razão da grande repercussão dos debates ambientalistas, sua dimensão sociocultural perde espaço. Este artigo tem como objetivo mostrar que a Amazônia, além de seu valor como reserva natural, é uma região que abriga povos, cujos valores, culturas e identidades são esquecidos, relativamente a questões como o desmatamento, por exemplo. Apresentam-se relatos de amazônidas do município de São João de Pirabas, município do interior do estado do Pará. Os depoimentos foram coletados no período de 2004 a 2007 por meio de pesquisa de campo no município. Conclui-se que turismo pode contribuir para a valorização das manifestações culturais e para a preservação do meio ambiente. Além de contribuir para a solução dos problemas ambientais, a atividade turística deve ser estratégia de compreensão do homem amazônico, valorizando sua cultura, identidade e o capital social, por meio do fortalecimento da consciência de pertencimento e de propriedade do território amazônico pelo autóctone.

PALAVRAS-CHAVE: Amazônia. São João de Pirabas (PA). Identidade. Cultura. Valor. Turismo



[1] Mestranda do Programa de Pós-graduação em Turismo da Universidade de Caxias do Sul, Especicializanda em Ensino e Aprendizagem de Segunda Língua – Inglês da Universidade de Caxias do Sul. Bacharel em Turismo.

[2] Doutor em Turismo, com Ênfase em Desenvolvimento Regional, pelo Programa de Pós-graduação da ECA - Escola de Comunicação e Artes da USP. Professor do Programa de Pós-Graduação - PPGTUR, Mestrado em Turismo da UCS - Universidade de Caxias do Sul.

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