segunda-feira, 4 de maio de 2015

Conversando sobre Hospitalidade e Convivência


 “No contexto atual onde o real, o tecnológico e o virtual se entrelaçam, o humano deve ter a supremacia. O cuidado com o humano não pode ser secundarizado, sob pena de fazermos uma inversão de valores. Ciência e convivência não se opõem, salvo nas mentes que dicotomizam vida e educação. E a educação é, em última análise, o processo de humanização”. Com essas palavras, o reitor Evaldo Antonio Kuiava, justifica em seu artigo na Revista UCS (edição março/abril), intitulado “O desafio da convivência no ambiente universitário”, a filosofia implícita no encontro da Reitoria com os professores da Instituição, no início das atividades letivas de 2015, quando foram reunidos cerca de 750 docentes.
Na oportunidade, após a palestra do Reitor, o palco foi ocupado pela professora Márcia Cappellano, para uma fala intitulada “Conversando sobre Hospitalidade e Convivência”. O Reitor Kuiava explica a escolha da coordenadora do PPGTURH para a fala inaugural escrevendo que: “Quanto ao fato de ter sido a professora Márcia, deve-se à expertise dela e do grupo de estudos do Programa de Hospitalidade, que agora tem, além de um mestrado, um doutorado na área. Isso torna robusta nossa reflexão sobre o humano e amplia as nossas áreas de investigação. Ou seja, temos elementos internos, aportes teóricos, que nos ajudam a pensar nossa tarefa e nossas relações neste vasto universo da formação superior, investigação e aplicação da ciência”.
“O tema abordado pela professora não foi escolhido ao acaso, nem mesmo foi acaso a escolha da professora Márcia para falar no encontro. Não. Tenho refletido muito sobre o papel da Universidade e, nos encontros que venho realizando com professores, funcionários e gestores, tenho provocando a todos para pensarem comigo. Em meio às muitas ideias que traduzem modelos que transitam entre o antigo, o moderno e o pós-moderno; entre ideias que indicam que devemos estar alinhados ao mercado e ideias que salientam a necessidade de estarmos à sua frente, sem a subserviência ou até a ditadura do pragmatismo mercadológico; em meio a tudo isso, uma coisa é certa e clara: a Universidade deve ser o local da promoção da convivência das pessoas e das ideias. Explico-me: as relações de ensino e aprendizagem são, na verdade, momentos de convivência. Aprendemos na relação com os outros. Ou ainda, não aprendemos se não formos atravessados pela significação que o outro me ajuda a apreender”.
Disponível em

http://www.ucs.br/site/revista-ucs/revista-ucs-16a-edicao/artigo-o-desafia-da-convivencia-no-ambiente-universitario/

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